De 13 de Maio de 2006 a 31 de Dezembro de 2012, o meu primeiro blog

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Quarta-feira, 19 de Agosto de 2009

O Livro dos livros encerra surpresas. Esta aconteceu-me hoje. Li-a e pensei: como se ajusta ao presente, relativamente às escolhas que fazemos! Por vezes, a escolha de uma liderança política parece recair no "mínimo denominador comum", isto é, no menos mau dos candidatos. Não está em causa a legitimidade do sufrágio, apenas se questiona até que ponto realmente serve ao desenvolvimento dos povos. Também a democracia é, como já dizia Churchill, o menos mau dos sistemas.

Agora leiam o que se segue e verifiquem a actualidade. É um excerto do livro dos Juízes (capitulo 9, versículos 6 a 15), e reza assim:

Juntaram-se todos os senhores de Siquém para proclamar rei Abimélec.

Quando a notícia chegou a Joatão, este foi colocar-se no cimo do monte, ergueu a voz e disse-lhes:

«Ouvi-me, senhores de Siquém!
As árvores puseram-se a caminho para ungirem um rei para si próprias.

Disseram, então, à oliveira: ‘Reina sobre nós.’
Disse-lhes a oliveira: ‘Irei eu renunciar ao meu óleo, com que se honram os deuses e os homens, para me agitar por cima das árvores?’
As árvores disseram, depois, à figueira: ‘Vem tu, então, reinar sobre nós.’
Disse-lhes a figueira: ‘Irei eu renunciar à minha doçura e aos meus bons frutos, para me agitar sobre as árvores?’
Disseram, então, as árvores à videira: ‘Vem tu reinar sobre nós.’
Disse-lhes a videira: ‘Irei eu renunciar ao meu mosto, que alegra os deuses e os homens, para me agitar sobre as árvores?’
Então, todas as árvores disseram ao espinheiro: ‘Vem tu, reina tu sobre nós.’
Disse o espinheiro às árvores: ‘Se é de boa mente que me ungis rei sobre vós, vinde, abrigai-vos à minha sombra; mas, se não é assim, sairá do espinheiro um fogo que há-de devorar os cedros do Líbano!’

 

JNobre às 18:00

O "livro dos juizes", poderia ser um bom exemplo para as pessoas - leia-se eleitores - meditarem, sobre o acto que aí vem...!!!
Mas a actualidade é bem diferente e que ninguém tenha ilusões... é difícil mudar as coisas, a não ser,
que: os "slogan,s" espalhados falem verdade.
Uns, dizem que O CONCELHO ESTÁ PRIMEIRO.
Outros, afirmam que MONDIM SERÁ PARA TODOS.
E finalmente, os mais jovens, lá vão dizendo, que: AGORA, MONDIM!
Bem, meu caro Arquitecto...nunca tive tantas dúvidas na minha cabeça e sinceramente, com tanta oferta dá que pensar...!
O concelho está primeiro: quer dizer, que até aqui não estava, nem nunca esteve.
Mondim será para todos, quer dizer que até aqui, a nossa terra era só de alguns...não acredito.
Agora Mondim, eu diria: agora e sempre, amen.
Está tudo muito complicado e nem a leitura do "livro dos juizes", irá resolver isto.
Um abraço,
JTS


jts a 20 de Agosto de 2009 às 21:58

Caro J Teixeira da Silva: Venho agradecer a sua leitura e reflexão. Concordo que a análise não deverá ficar-se pela consideração dos "slogans" mas pela avaliação dos projectos (programas) na relação com as pessoas (candidatos aos lugares de vereação). Este é o aspecto que os eleitores deveriam considerar atentamente: Quem, nas diferentes listas, irá assegurar a gestão do Pelouro das Obras Públicas, e no Ordenamento do Território, na Educação?... Esta personalização do exercício da presidência - com os cabeças de lista a, literalmente, darem a cara pelas respectivas candidaturas - corresponde à democracia autárquica nascida em 1974/1975 e entretanto consolidada. Porém, a transferência de competências que, sobretudo na última década, ocorreu das administrações central e regional, para as autarquias, faz com que as Vereações adquiram um peso determinante no sucesso ou insucesso dos governos locais. Espero que os mondinenses saibam por isso escolher, não apenas em função dos "slogans", dos cabeças-de-lista , mas muito mais em função dos programas e das pessoas que os deverão concretizar. Abc.
JNobre a 21 de Agosto de 2009 às 10:32

caro JTS o "livro dos juízes " neste caso terá como páginas os boletins de voto. Ou seja será um livro editado a titulo póstumo dos autores que somos todos nós. Quanto aos slogans a sua avaliação é diversa: a gramática, a carga sentimental, a oportunidade, a lucidez, a sinceridade, etc.
Será a substância a ditar o slogan e não o contrário.
"- slogan: Frase publicitária curta e convincente."
É esta a definição que vem no dicionário.
Todos nós sabemos que a adesão a uma ideia e a um projecto envolve bem mais que uma frase curta e sintética caso contrário corre o risco de ser apenas um cheque em branco. Penso e espero que cada lista comece a justificar os seus slogans. Para já e fazendo fé nos slogans todos têm Mondim no coração. Mas, certamente e em abono da diversidade, diferenças entre eles irão haver. Então sim, com a devida predisposição podemos acreditar no projecto e justificar com consciência o respectivo slogan.
deRoma a 21 de Agosto de 2009 às 17:22

"SPLASH"
"AS ELEIÇÕES ESTÃO AÍ E JÁ MOVIMENTAM TODAS AS FORÇAS VIVAS DA TERRA"

Sem fumo nem fogo, a campanha para as autárquicas, deu os primeiros tiros.
Oxalá, ninguém apanhe com um cartucho na testa, "QUE ISTO DE IR À GUERRA, QUEM LÁ VAI, DÁ E LEVA".
Certamente, que a saída de contenda do "manager" Fernando Pinto de Moura e a troca de camisola do ainda Presidente da Junta de Freguesia,
Fernando Dinis Gomes, abriram grandes brechas na política local e ao mesmo tempo, criaram a esperança de muito boa gente tentar de novo o assalto ao poder.
Mas, tudo isto acontece, porque "o concelho está primeiro", "Mondim será para todos" e finalmente, "agora Mondim".
Os Mondinenses, que somos todos nós, não devem entrar em questiúnclas bacocas ou discuções estéreis, só para colocar um voto na urna.
Votar, é um acto de consciência e de liberdade.
Ganhe quem ganhar, será sempre Mondim que ganha.
A amizade que nos une a todos, deve permanecer, antes, durante e depois das eleições.
JTS

NOTA: o meu agradecimento e também o meu pedido de desculpa ao proprietário deste blog, pela utilização, quiçá abusiva, deste espaço.
jts a 22 de Agosto de 2009 às 10:24

Caro Teixeira da Silva: Todos os comentários são bem-vindos quando devidamente subscritos, responsáveis e responsabilizáveis. Assim, quem tem que agradecer sou eu, por poder ser merecedor das vossas "leituras" e por poder disponibilizá-las aos mais interessados. Abc do José Nobre
JNobre a 22 de Agosto de 2009 às 11:09